Musicas

13 de nov. de 2018

Apresente-se, Gênio do mal.

Eu confiei nele,
De forma a desistir do que queria,
Em troca dele,
Deixei de apreciar o que desejava.

Tento diminuir meus desejos,
Em prol dessa confiança absurda,
De que a lâmpada esfregada, fica limpa.

Pode polir a vontade.
Pois ele não realizará seus desejos.
Ele estará sempre em sua frente,
Esperando o momento perfeito pra te matar.

Saiba bem, está lidando com um assasino.
Esse gênio jamais se curvará a seus desejos.
Você é estupido demais pra compreendê-lo.
Vá, tolo.
Acredite nas falsas promessas,
De um mundo sem faltas.
Com luxos e fartura.

Muahahahahhahaha

Esfregará essa lampada por todo tempo.
E jamais alcançará eternidade alguma.

Sem arrependimento algum

São tempos de visões turvas.
Marcadas na loucura cotidiana.
Nesse mundo, sempre inédito.

Chamo-lhe atenção,
Pois você pensa que enlouqueci.
Que eu irei me curar,
Me arrepender,
Pois bem.

Sei ser bem o diabo,
Atrás da porta,
perturbando o sossego de valores,
Impedindo traduzir a vida em discurso.
Discursos solitários.

Eu sei incomodar como demônio,
E amo como Deus que sou.
Mas o juízo é você quem faz.
Pois eu...
Eu enlouqueci.
E não me arrependo disso.