Musicas

26 de mai. de 2018

Ânsia

A questão de fato,
É que ja não sei,
Não sei a quem pedir socorro,
Eu estou ficando louco,
Eu estou morrendo,
Eu estou aflito.
E nem sei o motivo.

Eu estou louco a ponto incompreensível,
Morto estou,
E não há um unico ser que perceba,
Minha ansia de reencarnar.

23 de mai. de 2018

Olhares risonhos.

Me preocupo com os que riem,
As risadas mostram o limite do intelecto alheio,
Algo escapa, gera estranhamento,
E aí... O riso...
Mas eu perdoo os que riem.
Pois eles não passam de idiotas.

18 de mai. de 2018

Aquela entidade maldita.

Teu olhar sombrio,
Sobrancelhas caídas,
Que repousam mas levantam...
No menor estímulo,
Disfarçam bem.
Realmente parece que há algo...
Algo de vivo em ti.

Algo em seus olhos,
Algo em seu silêncio,
Algo que você gostaria que outros notassem,
Mas essa demora lhe mata,
E talvez ninguém o entenderia.

Admita,
Você é um ponto fora da curva,
Um pedinte, um suplicador,
Mas você escolheu alvo menos responsivo,
Deus não era expectativa suficiente.
Você quer provar sua força,
Mas você conta nos dedos.

É mesmo de admirar,
Mais do que chocar na forma,
Você quer bater na essência.
E pra isso...
Vende sua alma,
Para entidade pior que o próprio demonio,
Pior que Deus.

Ah, seu castigo será severo,
Pois seu erro não será perdoado por ninguém.
Mas talvez você nem se importe, não é mesmo...
Você já morreu a muito tempo.

16 de mai. de 2018

Devaneios de uma noite chuvosa.

Há dias em que eu não existo, dias em que estou sozinho em casa, não falo com ninguém e ninguém fala comigo, é forçoso admitir que o mundo funcionaria muito bem sem mim, pra muitos, isso deve ferir a alma, essa conclusão no entanto, me acalma, tira dos meus ombros o peso do mundo, nos dias em que não existo minha insignificância aparece diante dos meus olhos, e isso é bom, nesses dias em específico, mal tenho que lidar comigo mesmo, pouco tenho que fazer no campo simbolico de existência e isso faz de mim o animal que sou: comer, defecar e dormir.
Isso me leva a concluir também que no geral as pessoas se incomodam com sua própria animalidade, esse tipo de coisa enfadonha que assusta, eu não sei dizer o motivo, se eu que sou contra-mão ou alguma outra coisa, só sei que gosto de viver tal como o animal que sou.
Quando volto a existir, vem o peso do mundo e todo calculo moral, mas também está tudo bem, aqui me encanto não mais comigo, mas com os outros...

13 de mai. de 2018

Karma

Anseio.
Que será que há?
Será que não vejo?

Sinto as costas arrepiarem,
Olhar aflito,
O peito galopa,
Ouço pouco.

Não posso dizer uma palavra,
Não posso ousar uma só vibração,
Tudo cai,
Desmorona.
E se desfaz diante de meus olhos.

Restou-me a destruição,
Pois bem, para que haja luz,
É preciso escuridão.

Ah, velha alma pagã,
Quantas vezes reencarnaste?
Pois lhe agradeço, Deusa.
Por adiar nosso encontro.

1 de mai. de 2018

Sexo Oral

Ah cara,
Pare de me chupar,
Não vai dar,
O vapor do café me excita mais,
O cheiro me da prazer.

Sinceramente,
Nem sei onde você deve tocar,
Nada se compara ao prazer do café,
Então desista.

Senta aí e aprecie um café comigo,
E talvez ao final...
Quem vai abocanhar,
Sou eu.