Anseio.
Que será que há?
Será que não vejo?
Sinto as costas arrepiarem,
Olhar aflito,
O peito galopa,
Ouço pouco.
Não posso dizer uma palavra,
Não posso ousar uma só vibração,
Tudo cai,
Desmorona.
E se desfaz diante de meus olhos.
Restou-me a destruição,
Pois bem, para que haja luz,
É preciso escuridão.
Ah, velha alma pagã,
Quantas vezes reencarnaste?
Pois lhe agradeço, Deusa.
Por adiar nosso encontro.
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