Teu olhar sombrio,
Sobrancelhas caídas,
Que repousam mas levantam...
No menor estímulo,
Disfarçam bem.
Realmente parece que há algo...
Algo de vivo em ti.
Algo em seus olhos,
Algo em seu silêncio,
Algo que você gostaria que outros notassem,
Mas essa demora lhe mata,
E talvez ninguém o entenderia.
Admita,
Você é um ponto fora da curva,
Um pedinte, um suplicador,
Mas você escolheu alvo menos responsivo,
Deus não era expectativa suficiente.
Você quer provar sua força,
Mas você conta nos dedos.
É mesmo de admirar,
Mais do que chocar na forma,
Você quer bater na essência.
E pra isso...
Vende sua alma,
Para entidade pior que o próprio demonio,
Pior que Deus.
Ah, seu castigo será severo,
Pois seu erro não será perdoado por ninguém.
Mas talvez você nem se importe, não é mesmo...
Você já morreu a muito tempo.
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