Musicas

12 de jul. de 2015

Sentir Filosófico - Poesia


Sentir Filosófico

Sou um selvagem,
Daqueles que se alimentam de vidas,
Sinto Fome e Sede...
Sede de Vida.

Não sei de onde vim,
e muito menos onde estou.
Estou sozinho,
Ou melhor, Acompanhado pela fome.

Fome que me manipula,
Sinto e não consigo controlar,
Comer pra conseguir viver...
Na tal da Realidade.

Você é como eu?
Os outros dizem pensar.
Estão crendo fielmente nisso.
Até parece verdade.

Memorizar os sentimentos não é pensar...
Sinto, Logo Existo,
Pois antes de Sentir,
Nada existia.

Nada,
que por sí só,
ja é alguma coisa.

Que sou?
Sou um ser que sente?
pelo menos, é o que parece. 

As coisas parecem o que são?
Tem como ser e não estar?
Porque dividir o tempo do espaço?

Energias não tem o mínimo sentido,
humanos são energia,
logo, o que é sentido?

Me encho de curiosidades sobre o mundo,
como que posso conhecer o exterior?
Se o interior, me é desconhecido.

4 de jul. de 2015

Como está o Rei? - Poesia


Como está o Rei?

Me tornei descrente nos humanos, 
Houve um que me entederia, 
Felizmente ele ja se sentou, 
Dentro de sua cabeça, 
Saudades foi o que restou.

O que é uma relação no passado... 
Que tem amor não só quando se está ao lado. 
E sim no presente e futuro.

Tirar a morte dos Humanos... 
É como tirar a capacidade de sentir. 
Pra que agradecer por viver,
Se viver não seria condição. 
Felizmente sou grato, 
Estou Feliz, Preto. 
Espero que você também esteja.

É, nesse mundo material, 
O único arrependimento, 
Deveria ser perder tempo com dinheiro. 
Eu entendi.

Pois é, 
Ainda tenho por ti todos, 
Todos os sentimentos, 
Tudo o que você cativou,
Nada mudou.
Só que hoje ao invés de rir com você, 
Eu sorrio, e isso me faz bem.

André, cade você... 
Pra falar que todo mundo é meio bicha? 
Alias, eu não sou. 
Até logo, Irmão.

Mariposa Atlas


Gente, encontrei uma mariposa na porta da minha casa a pouco tempo e me deparei com a foto de uma mariposa semelhante a essa, (que os ditos biologos me perdoem se eu estiver enganado) mas essa mariposa é considerada a MAIOR mariposa do mundo, ela é a mariposa-atlas, e há boatos que ela esta em extinção, embora ela seja muito comum na Amazonia, achei interessante de ter visto ela em Marília.

Bem, como eu gosto de algumas simbologias, a mariposa representa renascimento, transformação, curioso uma mariposa desse "Naipe" aparecer por aqui, fico feliz e grato por ter me deparado com essa beleza da natureza Emoticon colonthree
Amo Mariposas.

Escadaria - Poesia


Escadaria.

Eu tive dois sonhos, 
Uma diferença entre os dois, 
Tem todo o sentido depois, 
Mas sem você, 
Nada faz.


Parece tudo estranho, 
O ontem e o amanhã, 
Perdidos e aflitos, 
Longe desse mundo, 
Mundano...

Eu penso estar louco, 
Mas a linha fina me deixa, 
O equilíbrio me some, 
E eu nem lembro onde estou.

Eu vou me procurar, 
Em um hospício, 
E isso, meu caro, 
Nem o fim e nem o início, 
Poderá me tocar.

Estou selado a um tempo, 
Criado por um universo paralelo, 
Sem amor envolvido.

Se Deus existe, 
Qual seu início? 
E se Deus não existe, 
A vida necessita de ser dura? 
Sem amor envolvido

Ye, Ye, Yê. 
Leão, me perdoe, 
Eu ja não me lembro de como é amar. 
Porque não há 
Amor envolvido.

Sede de Fogo


Sede de Fogo

Quero um verso fazer, 
Sem nem mesmo saber, 
Sem sentido proposto, 
A menos que se faça o oposto

Gosto de viajar, 
E fico tentado a perguntar, 
Que viagem faz a sua felicidade, 
E tem idade?

Me namore,
Não, não faz sentido, 
Mas mesmo assim, 
Me sinto diminuído.

Paixão faz isso, 
O fogo é a expectativa, 
Da qual não existe nem brasa, 
Simplesmente, vem e passa.

Fique - Poesia



Fique.

Sinto um cheiro no ar, 
Meio aguado, meio molhado, 
Vindo a se enxergar, 
E nada se faz a estatizar.

Rompe a noção
De que a solidão, 
Um dia e nenhum dia
Irão se acabar.

Ao redor, ao redor, 
É pra la que a gente foge. 
Não sei como se sente sobre isso. 
Mas eu não sei fugir,
E muito menos Fingir.

A Falsidade é a Ata, 
Do Sabbath dos Malignos, 
E isso é outro lado da coisa. 
Aqui, eu estou com eles. 
Me sentindo só.

Conto Poligamico - Poesia


Conto poligamico

Espaço, tempo perdido. 
És aqui o infinito, 
E coordenadas sem um ponto definido,
O Amor desenvolvido, 
Por um espírito não evoluído.

A chave do corpo, 
De corpos em cascas, 
As cascas sem corpo, 
E os corpos inconformados com a casca, 
Se encasquetando com o corpo.

Duo, Trio, Poli, 
Amor é amor. 
E é cheio de Cor, 
E nesses plurais, 
Esquecemos do Singular,
O Singular que pertence ao Plural

É um fato pelo ato, 
E te destaco, 
De ti não me desfaço, 
Meu sentimento é liquido
E como qualquer corpo, 
Ele toma várias formas.

Em Homenagem ao Preto - Poesia



Aquilo. (King ♥)

Aquilo la que escorre pelo olhar,
do que só temos a lamentar,
aquilo pelo qual todos vamos passar,
e é trágico só de pensar.

Corações se partem,
inclusive aos que latem,
Aquilo, que todos sentem.

Dor, Amor, e, infelizmente, Flor.
É de costume dar flores aos que se vão,
"Pois remorso é maior que gratidão"
Aquilo, Saudades à Kilo.

Reflexo - Poesia



Reflexo

Eu sei que você me ouve, 
Ouça meu último suspiro, 
E se perca nos meus olhos, 
Ninguém está lá.

Estou disposto a me apaixonar, 
Me segure, e me cure, 
Com seu rosto, seu ar, 
Graça de vidro.

Nos espelhos trincados, 
Dos egos enfeitados, 
Sera que posso encontrar? 
Procuro de todos os lados.

Não me ligue, 
Não se esconda, 
Não me procure, 
Não se ache.

Na primeira, Na segunda, 
Falsas expectativas, 
É assim que começa.

Pescaria - Poesia



Pescaria

E um outro um mordeu a isca, 
Nesse amor que vira conquista, 
Possuir se tornou sinonimo, 
Sinistra a linguagem de querer.

Não somos prêmios de pesca, 
Você não pode me tirar da paz, 
Por trás dessa pele e ossos, 
É só isso que me resta.

Amar, Amar... 
Até o coração parar... 
E um outro um mordeu a isca.

Eu queria sobreviver,
Prefiro,
Do que viver falsamente,
Sob a escolha de um.

Eu não escuto o amar. 
Só te escuto me aloprar, 
Com essas besteiras... 
Infelizmente seu fingir não me encanta.

É a minha defesa, 
Ou é o seu ataque?
Desde quando é uma batalha? 
Eu não sou o um que mordeu a isca.

Uma Poesia de Minha Autoria



Uma Poesia de Minha Autoria

Dezespero ao Redor,
Tudo que esta aqui é nada,
é alguma maldição que eu encontrei,
e se você realmente está aí,
Chega aí...

Tudo roda, e estamos presos...
O Mundo gira, e ninguém pira...
Não sei como realmente me sentir,
mas parece que algo nisso me faz viver.

É como uma troca de dar e receber,
rodando em um mundo perverso,
escrevendo minhas poesias
de verso em verso...
É este meu Universo?

Parece tudo o que preciso,
Tudo esta despedaçado,
e gostamos de crer,
acreditamos que podemos mudar.

Fique como está,
Só quero que me ouça,
Tudo nesse mundo é construído,
por você e pelo resto,
isso, se não são a mesma coisa.

A Maldição de Enxergar a Realidade,
Atras das nebulosas desse Cosmos,
A Linguagem se diz raza,
Tudo Roda, Tudo Pira,
Eu não sei como me sentir.

Não é mais do que parece ser,
É só algo que você mudou,
Construiu, Formou e Alimentou,
Mas agora me diga,
Como você se sente com isso?

Isso me tira da linha,
A Escuridão é engraçada,
não da pra saber quem se mexeu,
bagunça a percepção.

O Mundo está girando,
O Mundo que é infinitamente grande
Perante aos eletrons,
O Mesmo que é imensamente pequeno,
Perante Supernovas...

Só queria te contar isso,
A Nossa percepção é distorcida,
Embaralhada, talvez,
Refletimos o que construimos.

Quero te causar a alegria,
Do Infinito, Do Imenso...
do nada e do tudo,
e ainda assim,
pode ser que sgnifique alguma coisa.