Conto poligamico
Espaço, tempo perdido.
És aqui o infinito,
E coordenadas sem um ponto definido,
O Amor desenvolvido,
Por um espírito não evoluído.
A chave do corpo,
De corpos em cascas,
As cascas sem corpo,
E os corpos inconformados com a casca,
Se encasquetando com o corpo.
Duo, Trio, Poli,
Amor é amor.
E é cheio de Cor,
E nesses plurais,
Esquecemos do Singular,
O Singular que pertence ao Plural
É um fato pelo ato,
E te destaco,
De ti não me desfaço,
Meu sentimento é liquido
E como qualquer corpo,
Ele toma várias formas.

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