Eu sou a noite,
Eu apareço no sumir da luz,
Ha quem consiga em mim ver brilho,
Mas ha vezes em que o céu esta escuro,
E a negritude fará de mim um vazio,
Vera tudo escuro e vasto,
Um vazio devastador,
Eu encanto quando deixo a luz passar,
E ludibriar os outros,
Ha vezes em que derrubo lágrimas,
Talvez aconchegantes, talvez solitárias,
O sono que sentem eu queria negar,
Ha vezes em que norteio,
Basta reparar bem,
Noutras, eu sou um vazio imenso,
Eu não existo à luz do sol,
O amanhecer me mata,
O cotidiano é pesado demais pra resistir,
Frivolidade apaga minha luz,
E essa só se mostra as vezes,
Na escuridão da noite,
A estrela maior me torna oculta,
Eu desapareço, mas continuo lá,
Brilhando, mas impossivel de ver,
Me revelo a poucos pontos de vista,
Pois nem todos querem ver brilho,
Alguns escolhem por não me ver,
E para esses eu sumo,
Não porque quero,
O motivo está em outros olhos,
Eu não entendo,
Só brilho em meio a noite que ressoa
Brilho sempre em movimento,
Minha luz te vê bem.
Eu sou uma estrela.
Posso não ter beleza ao brilhar,
Não carrego conhecimento algum,
Não tenho sentido e nem forma,
Eu estarei sempre brilhando...
Pois pra quem quer ver luz,
Tem que entender.
Luz não existe sem escuridão.
Musicas
17 de jun. de 2017
Estrela - Poesia
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