Eu não quero dormir.
Eu lembro dele,
E de todo o meu amor,
Sentido apenas por mim,
O seu toque e seu coração.
Como dói.
Ser abandonado pelo seu amor não correspondido.
Mas é a calada da noite que berra as maiores poesias.
Grita desesperada por atenção.
Eu não sei o que fazer sem ele.
Eu sinto falta de seu olhar,
De seus resmugos a noite.
Eu terei que conviver com isso.
Eu terei que conviver com isso.
Conviver com isso.
Eu.
Eu sei,
É egoísmo demais apontar meu coração partido.
Me fechar num sentimento sem sentido algum.
Mas quem foi o imbecil que disse que eu controlo isso?
Ele era o meu mundo inteiro.
Meu norte, meu objetivo.
E é algo difícil de abandonar.
Pensar nisso como uma paixão qualquer.
Um delírio da meia-noite.
Meu novo bicho papão.
Minha nova assombração.
E eu...
Eu terei que conviver com isso.
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