E eu começo a me tocar,
Que eu ja não tenho esperanças.
Talvez eu ja tivesse entendido,
Mas não queria aceitar.
Sou metade narcisista,
Metade paranoia.
Desconfio dos outros.
Confio demais em mim.
E é melhor que seja assim.
Eu tentei entregar meu coração,
E sempre me decepcionei.
Eu simplesmente desisti de me decepcionar.
Mas hoje eu me frustro,
Por que eu me lembro do doce sabor,
Que é sentir algo por alguém.
É uma saudade que dá vontade de gritar.
Mas minha vaidade jamais se curvará a ninguém.
Eu sou mais que tudo isso.
Mais que essa cabeça neurótica.
Talvez eu devesse me odiar mais.
Eu não sirvo a ninguém.
Um imprestável, um lixo vivo.
Se não sou significado a ninguém além de mim,
Será mesmo que significo algo?
Ah, solidão.
Tens me ensinado tanto.
Eu juro que tento me levantar e sair.
Mas tudo é bem estranho,
De repente eu estou irritado, ou triste.
E só quero sumir.
Cansado de tanto prolongar essa tristeza,
As minhas rugas começam a surgir...
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