Vejo gente pedindo ajuda.
Vejo gente desistindo.
Ouço as vozes que doem na pessoa,
Vozes de outros, que ressoam,
Como navalha em carne viva.
Dói em mim.
Vejo gente absolutamente sozinha,
Escrevendo sua carta de despedida,
Pedindo perdão pra esperança de um laço.
Gente que cansou, que não entende,
Gente magoada, gente triste.
Tristeza.
Gente que não tem oportunidade de sair da tristeza.
Percebo a divergência,
Falam uma coisa, fazem outra.
Dizem que amam, agridem.
Dizem que confiam, sufocam.
Dizem que respeitam, silenciam.
Palavras que soam apenas como dor,
Como uma experiencia mal provada de mundo,
Um amor ruim, um cuidado ruim.
E não é difícil entender o fim das perspectivas.
Gente confusa, gente violenta.
Vejo muita coisa,
Só não vejo saída.
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