Há dias que a saudade me abduz.
Me leva pra mundos onde você é virtual,
Na memória, você é agradável,
Nem parece esse canalha que se mostrou.
E a saudade clama pelo meu perdão.
Grita "perdoe-o".
E eu simplesmente quero dar o braço a torcer,
Esquecer, largar o rancor,
Pelo menos uma vez.
Mas não quero ser eu a tomar iniciativa.
Enquanto isso a saudade me consome,
Fez meu ódio evaporar, levou como uma brisa,
Devagar, não há mais nada tempestuoso,
Tudo sereno,
Só sobrou meu afeto,
Esse amor sem defesa.
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