Diante de Ocupar
Ao enclarecer da noite,
Avistando o sol de janelas quadradas,
ter uma casa parece criminal,
Resistindo.
Tudo alucina, gera expectativas,
o nascer do sol parece colorido,
as musicas começam a nos deixar aflito,
e o movimento deixando-nos doloridos.
Acordados, em atividade,
enquanto os cômodos em suas casas dormem,
em nossos cômodos, frutos de nossa luta,
fecharam os olhos, e dormiram.
São esses os acontecimentos,
tudo partindo de esquecimentos,
alguém se lembra de nós?
É fruto da alucinação?
Está batendo aquela fome,
Daqui a pouco o Almoço,
Conquistado, e filtrado apenas pela condição,
Nunca há para todo mundo,
parece que esqueceram dos autores,
Nós, do plural.
Aqui não há conforto,
Aqui não é comodo, muito menos privilégio,
existem palavras menos errôneas,
como reconfortante e acomodante,
mas longe de privilégios.
Continuamos, dia após dia,
pedindo conforme o avançar,
apenas uma cama para dormir,
e uma casa para morar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário