Hoje eu estava pensando sobre uma frase que ouvi uma vez: quando você entra em um relacionamento você corre sério risco de morte.
Até ontem eu achava que isso era valido apenas pra relacionamentos afetivos, onde rola ciúmes, traição, briga, coisas que te diminuem de forma a te diminuir a resistência contra o mundo.
Hoje tive um insight e percebi que está pra qualquer camada de relação, quanto mais próximo você está de alguém, mais grave é o risco, se relacionar é arriscar-se de tal forma a jogar com a sua vida conforme o mundo se mostra.
Fico pensando que as vezes os valores são tão complexos que escolher entre eles realmente, as vezes, é escolher entre a vida e a morte.
É óbvio que morremos a cada segundo e que o mundo nos matará, mas levando em conta que cada pessoa pode ser um mundo diferente, a capacidade destrutiva de qualquer relação é devastadora.
Pode ser que um desconhecido te faça uma pergunta extremamente dolorosa, não por maldade, mas só por não saber quem você, talvez perguntar se alguém próximo morreu, ou alguma outra coisa com a qual você se identifique e se entristeça.
Um familiar pode falar algo de outro de forma que a sua convivência com alguém seja comprometida. Um amigo pode surgir e dizer que vai pra muito longe.
Tudo isso é morte, isso é capaz de te matar, de te tirar dias, semanas, meses ou anos de vida vivida.
A questão é a sua resistência, e caso não tenha ficado claro, a ideia é exatamente: quantas pancadas você aguenta até morrer? Até infartar? Até ter um derrame? Ou algo mais bruto, até levar um tiro, até levar uma facada?
Sabe, agressões não são exclusivamente físicas. As simbolicas matam tanto quanto essas.
Musicas
1 de out. de 2018
A morte de cada dia
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