É que tu, com teus olhos enrijecidos,
Crê que esse meu corpo seja,
Dentre muitas coisas,
Incapaz de amar profundamente.
E talvez essa seja a questão.
A tua dúvida é, de fato,
Se há algum corpo que,
Nos teus moldes antiquados,
Saiba te amar além da sua superficie.
Pois quem tem a alma imunda,
Com esse julgamento vil,
É incapaz de pensar profundamente.
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