Pra nada.
Mas não tem importância,
Não é mesmo?
Nada disso nunca teve sentido.
Nem esteve sentido.
Não há arquitetura que reforme,
Nem sei se há motivo para reformar,
Fazer novamente,
Só por fazer.
Abandone minha memória,
Eu imploro.
Meu refúgio era minha cabeça.
Porque você entrou,
Mexeu, fuçou e arrumou,
Mas nunca quis ficar,
Essa casa agora cheira a você,
E não consigo escapar.
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