Musicas

3 de nov. de 2022

Exposição

No expor do meu sensível,
Esbarro em máscaras de pedra,
Corpos de argila. 

Não há mais almas entre nós. 

Não sei mais o que nos move, 
Deixa de Ser um fluxo de fluxo.
Um vazio assombroso no silêncio.

A máscara olha e parece esboçar sorriso, 
Ou é isso que quero acreditar. 
Mas não consigo abraçar a argila. 

Não há mais almas entre nós. 

O silêncio ecoa na razão.
Que resposta? Que resposta? 
Mas só há o nada. 
O ninguém. 
O abismo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário