Cansado de falar sobre minhas mágoas,
Me assisto em um pretenso silêncio,
Um silêncio que apenas outros podem escutar.
É uma sinfonia muito aprazível,
O som da agonia sendo sufocada,
Enquanto há ali algum resto de consciência,
Suplicando a morte, repetidamente.
Seguirá com um sorriso no rosto,
Passos calmos, já sem pressa.
Afinal, pra onde ir?
Depois de morto por dentro.
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