Escuridão que chega calada,
A brisa que faz janela assoviar,
Os tons de pensar mudam.
Olho para o teto, turvo,
A noite me pede respostas,
O que é a morte?
Por que estou aqui?
A filosofia não ajuda a falar,
Entender e discursar sobre o mundo,
Sobre a vida e suas contradições.
Não auxilia nem um pouco.
A filosofia ajuda-nos a apreciar.
O silêncio, essas respostas,
De como foi ontem,
Como sera amanhã.
Fico aqui, calculando, no silêncio.
Me pergunto como cheguei aqui,
Cada processo... E confesso.
No silêncio, coisas que não quero ouvir.
Não é um estado triste, mas dói.
Sofro por não saber o que não é a vida.
Mas consciente do que tem valor,
Da vida, a única que posso experienciar.
Me silencio, não por entendê-la,
Mas para aprecia-la.
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